Blog – PPGPS – Pós-graduação em Politicas Sociais – CCH

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Vem aí a XI Jornada de Políticas Sociais nos dias 8 e 9 de outubro

Em meio aos efeitos dramáticos das mudanças climáticas e de uma seca histórica que afeta boa parte do território brasileiro vai ocorrer entre os dias 8 e 9 de Outubro a XI Jornada de Políticas Sociais com o tema “Contribuições das Políticas Sociais para o Desenvolvimento Humano e Socioeconômico“.

O evento começará no dia 8 a partir das 9:30 na Sala de Multímidia do Centro de Ciências do Homem, sendo a palestra de abertura intitulada “Direitos para Humanos e Não Humanos”, que contará como palestrante o Professor Dr. Marcus de Matos – Brunel University London, e como mediadora a Professora Luciane Soares Silva, docente do Programa de Políticas Sociais.

As inscrições para participação serão realizadas no início do evento, sendo a participação gratuita.

A programação completa da XI Jornada de Políticas Sociais pode ser acessada [Aqui!].

UENF lança cartilha no combate ao assédio

A UENF, por meio da Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários (PROAC), lançou nesta sexta-feira (6) uma “Cartilha de Combate ao Assédio Moral e Assédio Sexual”. A iniciativa visa oferecer esclarecimentos ao público interno sobre assédio moral e assédio sexual no ambiente de trabalho.

Trata-se de uma iniciativa para promover uma maior conscientização sobre esse tema, com o objetivo de prevenir e coibir práticas relacionadas ao assédio moral e ao assédio sexual. Embora esses temas sejam amplamente discutidos, muitas pessoas ainda não compreendem plenamente o que configura assédio.

A reitora da UENF, Rosana Rodrigues, afirma que, em uma universidade pública com o perfil da UENF, situações de assédio de qualquer natureza são intoleráveis.

— Temos uma universidade. Já realizamos outros encontros para discutir assédio, como rodas de conversa. É um assunto que deve ser tratado com seriedade. É papel da instituição tornar o ambiente universitário seguro e acolhedor. Temos um compromisso com a prevenção e o combate ao assédio, bem como com a sanção dos assediadores. Esta discussão que estamos promovendo é a mais adequada para garantir o respeito. Denúncias falsas prejudicam as pessoas que realmente sofrem assédio. A partir de uma denúncia formal, temos a obrigação de agir de forma justa, adequada, segura e acolhedora. Temos não apenas uma obrigação legal, mas também moral, de acolher as denúncias. Assédio é crime e deve ser punido como tal. Diante de determinadas circunstâncias, essas pessoas terão que responder por seus atos — afirmou Rosana.

Assédio é definido como um conjunto de comportamentos e práticas inaceitáveis, que podem ocorrer uma única vez ou repetidamente, e que visam causar, causam ou são suscetíveis de causar danos físicos, psicológicos, sexuais ou econômicos, incluindo violência e assédio com base no gênero.

O pró-reitor de Assuntos Comunitários, Milton Masahiko Kanashiro, destaca que a expectativa é que todas as pessoas que se sintam assediadas procurem o programa Abrace para fazer a denúncia.

— O programa Abrace UENF vai acolher denúncias de assédio. O e-mail abrace@uenf.br será o primeiro contato para agendar uma conversa com um psicólogo na PROAC, proporcionando um ambiente acolhedor e seguro para que a pessoa vitimada possa relatar sua experiência com sigilo. A cada semestre, faremos uma estatística dos casos para entender a gravidade do problema. Não denunciar é proteger o agressor, que se empodera. A pessoa assediada começa a viver uma situação depreciativa, uma condição de infelicidade crônica que pode levar ao adoecimento e a respostas inadequadas. O ambiente da universidade deve ser acolhedor e saudável — afirmou o pró-reitor.

No último dia 22/08, a UENF lançou o programa “Abrace”, para acolher denúncias de assédio através do e-mail abrace@uenf.br.

Cartilha Combate ao Assédio

Observatório das Metrópoles nas Eleições: Caderno de Propostas lançado na Villa Maria

Publicação traz artigos de opinião sobre temas como Economia, Governança, Segurança, Transição Climática, Habitação, Mobilidade Urbana e Saneamento Básico

O Núcleo Norte Fluminense do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) Observatório das Metrópoles lançou nesta terça-feira, 10/09/24, na Casa de Cultura Villa Maria, o Caderno de Propostas “Observatório das Metrópoles nas Eleições: Um outro futuro é possível”. A publicação traz artigos de opinião sobre temas como Economia, Governança, Segurança, Transição Climática, Habitação, Mobilidade Urbana e Saneamento Básico, entre outros assuntos abordados por pesquisadores de universidades que integram o Observatório de Metrópoles.

Núcleo Norte Fluminense do Observatório das Metrópoles é formado por pesquisadores da UENF, IFF, UFF, UCAM-Campos e UFRJ

A co-coordenadora do Núcleo Norte Fluminense do INCT Observatório das Metrópoles, pesquisadora da UENF, Wania Mesquita, destacou que as ideias do Caderno de Propostas são fruto de um esforço intenso de reflexão e de comunicação com a sociedade empreendido nos primeiros meses de 2024. 

— Esse esforço foi feito por nós, do Núcleo Norte Fluminense do INCT Observatório das Metrópoles, e por todos os 18 núcleos da rede. De fevereiro a julho, foram publicados mais de 300 artigos propositivos em jornais, sites ou blogs de todo o país. Foi o projeto “Observatório das Metrópoles nas Eleições: um outro futuro é possível”. Agora compilamos as principais propostas para o Norte Fluminense e apresentamos aos candidatos e candidatas da região e ao debate público. Nosso núcleo é formado por pesquisadoras e pesquisadores da UENF, do IFF, da UFF, da UCAM-Campos e da UFRJ — informa Wania, que em sua apresentação inicial no evento fez referência à portaria sobre propaganda eleitoral no campi da UENF durante as eleições municipais de 2024.

“Objetivo do Caderno de Propostas é contribuir com o debate eleitoral pensando políticas urbanas”, afirma pesquisador

O co-coordenador do Núcleo Norte Fluminense do INCT Observatório das Metrópoles, pesquisador da UFRJ Humberto Meza, afirma que o objetivo do Caderno de Propostas é contribuir com o debate eleitoral pensando políticas urbanas.

 — Este caderno de propostas, com dados de pesquisas, é um subsídio para o debate eleitoral nos municípios. Para que possam acontecer mudanças necessárias. É uma iniciativa de várias regiões de articulação da academia com as mídias locais. E o Norte Fluminense está inserido nesta dinâmica nacional — considera Humberto, que é um dos organizadores do Caderno de Propostas em parceria com o pesquisador da UENF, Gustavo Smiderle, e a pesquisadora da UFF-Campos, Érica Tavares. 

Em Campos e região, o Observatório das Metrópoles tem um blog hospedado no site Folha 1. O Caderno de Propostas impresso será distribuído nas universidades que integram o Núcleo Norte Fluminense do Observatório de Metrópoles, que foi fundado em 2019. A publicação digital do Caderno de Propostas pode ser acessada aqui.

(Wesley Machado)

Associação Brasileira de Estudos de Abelhas lança coleção produzida por grupo da UENF

A Associação Brasileira de Estudos das Abelhas (A.B.E.L.H.A.) está lançando a “Coleção de Atividades do Clube de Ciências: Jardins de Polinizadores”, produzida e organizada pelo Grupo de Pesquisa e Extensão em Ecologia de Abelhas e Polinização, coordenado pela professora Maria Cristina Gaglianone, da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF).

Fruto da experiência do projeto “Jardins de polinizadores: uma estratégia para aprendizagem e conservação da biodiversidade”, no Programa Ciência na Escola do CNPq, e de um trabalho de conclusão (TCC) no curso de Licenciatura em Biologia da UENF, a coleção é formada por três volumes elaborados com o objetivo de dar suporte às atividades de Clubes de Ciências.

— A coleção foi produzida durante a minha experiência como monitora de um Clube de Ciências na escola pública intitulado Jardins de Polinizadores, cuja temática principal era abelhas e polinização. Nesse contexto, identifiquei a necessidade dos clubistas de terem um material de introdução ao mundo das abelhas, com a apresentação da diversidade morfológica, do comportamento e de sua importância ecológica. Com isso, e minha experiência em atividades de divulgação científica como voluntária em projetos de extensão universitária na UENF, nasceu o primeiro volume da coleção — explica Luiza Lopes, uma das autoras e responsável pela produção do TCC que originou a coleção.

A obra, que está disponível em formato digital, foi idealizada para clubistas e monitores de Clubes de Ciências, sobretudo do ensino fundamental. Contudo, pode ser utilizada por todos os educadores que buscam informações científicas sobre os polinizadores ou sugestões de atividades educativas em espaços não formais de aprendizagem.

— O objetivo principal da coleção é instigar a curiosidade científica no ensino básico, trazendo os polinizadores às situações cotidianas e utilizando esses animais como instrumentos para uma educação embasada em evidências científicas — afirma Maria Cristina Gaglianone, também autora da coleção.

Gaglianone destaca ainda que a coleção representa uma contribuição na aplicação de conteúdos e conceitos ambientais, utilizando-se de ferramentas de metodologias ativas de aprendizagem.

Ao longo dos três volumes, os leitores encontram conteúdo sobre o que é a polinização e sua importância, quem são os animais polinizadores, a diversidade das abelhas, atitudes amigáveis para proteção desses insetos, além de protocolos para realização de práticas científicas.

— Esperamos que o material seja usado por professores e estudantes, assim como por outros educadores que tenham interesse em promover os polinizadores e a sua importância para a natureza e agricultura nas práticas de educação ambiental — reforça Ana Assad, diretora-executiva da A.B.E.L.H.A..

A coleção é gratuita e está disponível para download em https://abelha.org.br/e-books/.

Um pouco mais sobre os autores

Luiza Ferreira de Souza Lopes é graduada em Ciências Biológicas-Licenciatura pela UENF (2023) e atualmente é mestranda do Programa de Pós-graduação em Ecologia e Recursos Naturais/UENF. Atuou como monitora do Clube de Ciências “Jardins de Polinizadores,” sediado na Escola Municipal CIEP-481 Arnaldo Rosa Viana em Campos dos Goytacazes-RJ.

A professora Maria Cristina Gaglianone é graduada em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo, com mestrado (1993) e doutorado (1997) em Entomologia pela USP. É professora Associada no Laboratório de Ciências Ambientais da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro desde 2002. Coordenou o projeto “Jardins de polinizadores: uma estratégia para aprendizagem e conservação da biodiversidade” do Programa Ciência na Escola (PCE) (processo 440445/2019-1), fomentado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). É Pesquisadora PQ do CNPq e Cientista Nosso Estado da FAPERJ e atualmente coordenadora do Programa de Pós-graduação em Ecologia e Recursos Naturais da UENF.

(Fonte: Associação Brasileira de Estudos das Abelhas)

Relatos de experiências internacionais com doutorandos de Sociologia Política

Alunos aprimoraram seus estudos em países como Canadá, Espanha e Alemanha

O Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política (PPGSP) da UENF realizou nesta quarta-feira, 12/09/24, a Mesa “Relatos de experiências internacionais” no Miniauditório do Centro de Ciências do Homem (CCH). O evento teve a participação dos doutorandos do PPGSP Andrik Risso, Lyzandra Borges de Souza e Thalita Barreto Sarlo, que fizeram períodos de Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Andrik Risso contou como foi sua experiência na Universitė du Quėbec en Outaouais (UQO) em Quebec, Canadá, onde desenvolveu sua pesquisa “A violência sexual contra homens e o phallus como armas de guerra: uma análise do conflito russo-ucrâniano”.

— O processo de ser aprovado em cada etapa durou cerca de um ano. Eu já tinha ido no Canadá algumas vezes. Minha segunda língua é o Francês e Quebec é a província onde o Francês é a língua oficial. Estudantes brasileiros são muito bem vistos no Canadá e eles gostam de receber esses alunos  — informou Andrik.

Assessora da ASSAI afirmou que iniciativas como esta incentivam estudantes a buscar novos desafios e capacitação linguística

A assessora de Assuntos Internacionais e Institucionais da UENF, professora Angela Pierre Vitória, destacou a importância dos estudantes compartilharem as experiências que tiveram no exterior.

— A Assessoria de Assuntos Internacionais e Institucionais (ASSAI) parabeniza o Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política (PPGSP) por iniciativas como esta, que incentivam os estudantes do programa a buscarem novos desafios e capacitação linguística — afirma Angela.

Lyzandra Borges de Souza ficou 10 meses sediada na Universidade Salamanca, Espanha, desenvolvendo a sua tese sobre “A atuação legislativa na saúde”. Thalita Barreto Sarlo estudou por quatro meses na International Psychoanalytic University Berlin (IPU), Alemanha, aprimorando para sua tese acerca do “Trabalho em plataformas digitais: um contraste Brasil e Alemanha”.

A ASSAI fica localizada na UENF, no primeiro andar do prédio E1 (Reitoria), ao lado da sala da Vice-Reitoria. Para mais informações sobre a internacionalização na UENF acesse o site da ASSAI aqui.

(Wesley Machado)